A realidade ultrapassa sempre a mais louca imaginação
mcr. 26.09.18
A detenção de quatro membros da Policia Judiciária Militar, de três elementos da GNR de Loulé (Loulé? A Loulé da tia Anica? ) e de um civil (presumível gatuno das armas e munições roubadas em Tancos) se, por um lado é uma vitória (mais outra...) da Srª Procuradora Geral a quem o Governo e o Sr. Presidente tão secreta quanto eficazmente calçaram os patins, é também indício de que na “tropa” e no Ministério que a tutela anda muita coisa ao Deus dará.
Quanto a este último ponto já nenhuma dúvida subsistia. Toda aquela história mal contada de terem uns paióis menos guardados que a capoeira de um camponês afectado por um Alzheimer do último grau, de intentar processos de inquérito a cinco coronéis, de os “suspenderem” dos respectivos comandos, de um Ministro vir contar histórias da carochinha para a praça pública, chegando ao ponto (inenarrável e, não tenhamos medo das palavras, tolo) de deixar cair aquela pérola do “por absurdo até pode nem ter havido um roubo” , as circunstâncias do “achamento” das coisas roubadas (que até nem eram exactamente as que constavam do rol inicial...), a extraordinária intervenção da GNR de Loulé que dista de Tancos uns bons trezentos quilómetros, o jogo das escondidas entre a PJM e a PJ, tudo isto cheirava mal, fedia que se fartava á distância.
Eu duvido que tenha havido português minimamente atento e são de espírito que não se tivesse espantado com todas estas tropelias. Em Espanha, o jornal “El País” ria-se, por cá quem o lia, tapava a cara de vergonha. Não gosto da expressão “tropa fandanga” mas mesmo esta é piedosa perante o que se passou.
E resta a dúvida. Foram só estes (tirando o gatuno que espavorido resolveu entregar o roubo) os militares que alinharam nesta conspirata, nesta cruzada de dementes, ou há mais gente.
E ninguém se demite? Nem o tal Chefe de Estado Maior que está a caminho de passar à peluda ou o inexistente Ministro que tropeça na via crucis ministerial como um cego de Brueghel? Sª Excelência não se sente ridículo, já que provavelmente não lhe ocorreu ainda envergonhar-se?
A realidade ultrapassa sempre a mais louca ficção
mcr 25.09.18
A detenção de quatro membros da Policia Judiciária Militar, de três elementos da GNR de Loulé (Loulé? A Loulé da tia Anica? ) e de um civil (presumível gatuno das armas e munições roubadas em Tancos) se, por um lado é uma vitória (mais outra...) da Srª Procuradora Geral a quem o Governo e o Sr. Presidente tão secreta quanto eficazmente calçaram os patins, é também indício de que na “tropa” e no Ministério que a tutela anda muita coisa ao Deus dará.
Quanto a este último ponto já nenhuma dúvida subsistia. Toda aquela história mal contada de terem uns paióis menos guardados que a capoeira de um camponês afectado por um Alzheimer do último grau, de intentar processos de inquérito a cinco coronéis, de os “suspenderem” dos respectivos comandos, de um Ministro vir contar histórias da carochinha para a praça pública, chegando ao ponto (inenarrável e, não tenhamos medo das palavras, tolo) de deixar cair aquela pérola do “por absurdo até pode nem ter havido um roubo” , as circunstâncias do “achamento” das coisas roubadas (que até nem eram exactamente as que constavam do rol inicial...), a extraordinária intervenção da GNR de Loulé que dista de Tancos uns bons trezentos quilómetros, o jogo das escondidas entre a PJM e a PJ, tudo isto cheirava mal, fedia que se fartava á distância.
Eu duvido que tenha havido português minimamente atento e são de espírito que não se tivesse espantado com todas estas tropelias. Em Espanha, o jornal “El País” ria-se, por cá quem o lia, tapava a cara de vergonha. Não gosto da expressão “tropa fandanga” mas mesmo esta é piedosa perante o que se passou.
E resta a dúvida. Foram só estes (tirando o gatuno que espavorido resolveu entregar o roubo) os militares que alinharam nesta conspirata, nesta cruzada de dementes, ou há mais gente.
E ninguém se demite? Nem o tal Chefe de Estado Maior que está a caminho de passar à peluda ou o inexistente Ministro que tropeça na via crucis ministerial como um cego de Brueghel? Sª Excelência não se sente ridículo, já que provavelmente não lhe ocorreu ainda envergonhar-se?
. o leitor (im)penitente 22...
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. o leitor (im)penitente 20...